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Naming é um termo emprestado do inglês, que significa nomeação, ou seja, é o processo de nomear um determinado negócio, produto e/ou serviço.
À primeira vista pode parecer algo simples, mas é um trabalho que envolve uma quantidade numerosa de aspectos a serem avaliados, demandando análise e, principalmente, tempo.
O nome do produto, na maior parte das vezes, é a porta de entrada para o mercado consumidor, tendo papel fundamental no posicionamento da marca.
Portanto, vamos falar nesse artigo, da importância do Naming e fazer um pequeno guia para você ser mais assertivo nesse processo.
A escolha dos pais ao nomear uma criança, pode sofrer influência da família, retratar exclusivamente uma preferência pessoal ou prestar uma homenagem a alguém importante, enfim, são inúmeras as possibilidades. É um processo que às vezes pode demorar bastante tempo. Envolve pesquisa, opiniões, afinal de contas, a criança carregará esse nome pelo resto da vida.
O mesmo ocorre com o processo de Naming, com uma pequena, mas importantíssima diferença: o nome não deve agradar somente aos donos da marca, os pais, mas deve pensar, principalmente, no seu público-alvo. O nome pode ser um primeiro passo para frente ou para trás, em direção aos lucros.
Um dos casos mais famosos de erros em nome de marca, foi no lançamento do Ford Pinto. O seu nome foi um dos principais motivos para não ser lançado no Brasil na época, embora fosse um dos modelos mais vendidos nos Estados Unidos.
E temos o caso da General Motors, que lançou um carro com nome de Beretta, que como alguns sabem, é uma famosa marca de armas. A GM foi obrigada a pagar $500.000,00 de indenização. Puxado, né?
E por fim, mas não menos relevante, é bom lembrar que o nome, além de transmitir o conceito do objeto que será nomeado, será um dos pilares para os demais processos de branding, que nada mais é do que a gestão da marca.
Falaremos dos tipos de nomes e os pontos positivos e negativos de cada um. As classificações constituem uma lista extensa, na internet você encontrará inúmeras, por isso abordaremos aqui os mais eficientes e normalmente utilizados:
São aqueles que procuram descrever de forma clara o que é seu negócio, seu produto ou serviço.
Vantagem: como o nome é explicativo, não é necessário um grande investimento para tornar a marca entendível para o consumidor. O posicionamento da marca fica claro.
Desvantagem: a questão de registro legal do nome pode ser difícil e, no caso de empresas, pode limitar possibilidades de expansão geográfica ou mudanças de linha de atuação.
Exemplos: Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL); Banco do Nordeste, Banco do Brasil.
Quando a opção do nome é feita para homenagear o autor, o fundador ou criador da marca.
Vantagem: fácil de registrar legalmente e obter domínio para sites na internet. É diferente.
Desvantagem: o nome carrega aspectos positivos e negativos atrelados ao nome da pessoa homenageada. Além disso, é necessário um investimento maior para entendimento da marca.
Exemplos: Walt Disney, Ford, Hewlett-Packard, McDonald’s.
Nomes criados especificamente para a marca.
Vantagem: são nomes únicos, que nunca foram registrados legalmente ou não possuem domínio.
Desvantagem: é necessário um alto investimento para construção da marca junto ao público-alvo.
Exemplo: Instagram, Twitter, Lego.
Remetem ao sentimento, às sensações e outros aspectos intangíveis da marca
Vantagem: para produtos com baixa diferenciação, pode se tornar uma vantagem a criação de um vínculo emocional com o cliente. Mais fácil de registrar legalmente e obter domínio.
Desvantagem: será necessário um investimento maior para compreensão da marca.
Exemplos: Facebook, Grow, Vivo, Oi, Apple.
Como vimos no tópico anterior, cada tipo de nome possui vantagens e desvantagens. Dessa forma é importante ponderar alguns pontos essenciais na construção do nome. Abaixo vamos listá-los:
Se você chegou até aqui, é sinal de que está disposto a percorrer algumas etapas para alcançar os seus objetivos e nomear o seu negócio, produto ou serviço. Vamos a elas:
Tendo em mente o conceito, chegou a hora de lançar ideias. Nessa etapa, as pessoas que participam do processo, devem falar tudo que vem à cabeça. E, claro, tudo deve ser anotado. Pode ser algo maluco, mas nessa etapa ainda não cabem julgamentos ou filtros. É com certeza a parte mais divertida.
Das ideias criadas pelo Brainstorming, surgirão nomenclaturas que se adequam ou não ao conceito estipulado e às considerações mencionadas nesse artigo. É hora de separar o joio do trigo. A definição bem feita do conceito da marca, será essencial nessa hora. Aqui também será verificado se o nome possui disponibilidade para registro legal e domínio.
Espera-se que da seleção resultem algumas poucas e boas sugestões de nomes. É hora de testar e pesquisar junto ao público-alvo. Não é necessária uma amostragem muito grande. Use o Google Forms, por exemplo, e envie para pessoas conhecidas, que potencialmente possam ser seus clientes, ou que se encaixam no perfil de consumo da marca. É importante que seja explicado o conceito aos participantes, para que as opiniões formem um bom balizador.
Pronto, foi dado o primeiro passo de um longo caminho a ser percorrido. Se o nome escolhido atende ao que foi planejado, a divulgação da sua marca ocorrerá de forma mais tranquila e dentro dos padrões esperados.
Concluímos assim, que o processo de Naming é algo bem mais complexo do que aparenta. Se você pretende ter sucesso ao comercializar o objeto a ser nomeado, ter cuidado e trabalhar de maneira profissional, são requisitos indispensáveis.
Na Boca a Boca Comunicação desenvolvemos esse trabalho junto ao cliente. É fundamental que ele participe e entenda o processo de Naming. Se você quer garantir maiores chances de sucesso ao nome da sua marca, entre em contato com a gente. Queremos fazer parte dessa etapa tão importante com você.